domingo, 15 de fevereiro de 2015

Devemos pensar em nós e em nossas famílias: Devemos lembrar que a Estatal tem muitas leis, portarias e empecilhos que ela têm usado como "Escudo".

A União dos Trabalhadores para vencer o medo e conquistar o objetivo comum é a tônica desse Blog.

   Vimos a timidez da Mídia em não falar o nome da Emgepron, em 20 de maio de 2014, e somente deu notícia desse tipo: um grupo de metalúrgicos fazia uma manifestação na Avenida Rio Branco, Centro do Rio.

    Como Alvo dos Protestos, a Empresa não foi anunciada pela Grande Mídia, a exceção foi a mídia informal (leia). Ninguém, exceto essa imprensa informal citou nossa luta.

    Mas vamos buscar expor, com novos ATOS, não mais a Empresa, mas nossa realidade salarial que tem tudo a ver, diretamente, com a Administração da Estatal e a própria Estatal, Arsenal (AMRJ), Comando da Marinha e Ministério da Defesa, caso nossas simples reivindicações de sobrevivência venham a ser negadas pela Estatal com a desculpa de "falta de orçamento".

   A unicidade é nosso sonho, pois sabemos que contra a União de Trabalhadores não existe força. Mas, não me engano em achar que isso é tarefa fácil; sei que não será fácil, isso é, se os Trabalhadores não assumirem suas responsabilidades frente a essa iniciativa de buscar solução para essa injustiça feita contra os Empregados da Estatal que atingem em cheio seus filhos, netos, esposas, esposos e outros dependentes.

   Esses ATOS devem se apoiados pelos Trabalhadores, em sua absoluta maioria, como respostas se houver negação ao nosso apelo (entendemos parte da complexidade que é aumento salarial sem que o DEST autorize e busque meios de subsidiar esses reajustes; sabemos que esse PCS da FIA não foi nem mesmo apreciado por Brasília e temos pleno conhecimento que os Trabalhadores não poderão suportar esse Arrocho Salarial por mais um ano (até 2016), se a Estatal não buscar atenuar isso com a Cesta Alimentação e Redução dos Encargos com o PAMSE (plano de saúde da Emgepron).

   Só peço que os Trabalhadores se lembrem que o assunto aumento salarial na Emgepron esbarra em uma coisa que vai além do interesse financeiro de a Estatal não querer pagar retroativos ou até mesmo o não aceitar ter um Sindicato metalúrgico nessa Empresa "da Marinha". Para que os Trabalhadores consigam esse reajuste salarial, terão que pensar mais além do que o uso da "força" dos protestos que projetamos, embora serão eles que levarão nossas vozes até Brasilia, uma vez que as vozes dos Trabalhadores ecoem através da Mídia, pois a voz que chegou em Brasília, nas vezes que ecoaram lá, foram as vozes "técnicas" da Instituição Sindical. Não houve eco das vozes dos Trabalhadores da Estatal sobre suas necessidades de salários justos, em Brasília ou nas reuniões na Sede da Estatal com os Administradores dela.

   As Estatais envolvidas no meio econômico têm que gerar sua própria receita, têm que se virar sozinhas, inclusive se trabalhar para a própria Administração Direta, exemplos de Órgãos como Marinha, Exército e Aeronáutica, dentre outros Órgãos).

 
   O Negócio é que a Estatal é paga pelo serviço que presta no apoio à Marinha do Brasil, pelo orçamento do próprio AMRJ, FAJ etc. Sendo que a Estatal não só contrata mão de obras metalúrgicas, mas todo tipo de apoio humano civil à Marinha do Brasil, se a Estatal "desejasse" reajustar os valores de salários de seus Empregados Públicos pelos já calculados salários baseados na CCT/SINAVAL, teria que disputar "pau a pau" com outras empresas do setor metalúrgico naval. Assim é a "lei".

   Para a Estatal e para a Marinha, é conveniente manter esse efetivo com salários a baixo dos salários Pagos no Mercado, por isso sempre vamos esbarrar em portarias, decreto-leis e judiciário conivente aos interesses estatais em detrimento do direito dos empregados estatais, se não mudarmos nosso modo de agir.

   Companheiros, temos que pensar mais alto; temos que pensar em usar menos a força da coletividade que é escassa e utópica na Estatal devido ao medo irracional (irracional porque as famílias dos trabalhadores sofrem, e eles não reagem) e enviar representantes com "Bandeira Branca da Paz" a Brasília para falar com os Presidente do Executivo Federal, Presidente Senado, Presidente da Câmara.

   Temos de Buscar uma agenda com o próprio Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão e conversar sobre a possibilidade do que está previsto na Lei 10. 470 e corroborada no art. 93, § 6º da Lei 8112/90. "...empresa pública ou de sociedade de economia mista, que receba recursos de Tesouro Nacional para o custeio total ou parcial da sua folha de pagamento de pessoal...".

   Pareço estar errado, quando digo que temos que usar mais a inteligência para "vencer" as Portarias do DEST/MPOG e Decreto-lei que a Estatal usa para não reajustar Pisos Salariais em clara proteção àquela para que ela foi criada, por lei, para servir?

   Enquanto lutarmos por aumento salarial tendo como paradigmas os recursos das OM's da Marinha (AMRJ, FAJ, LFM etc), continuaremos a sermos como o personagem "Dom Quixote de La Mancha golpeando o Moinho de Vento imaginando ser Dragão em defesa da Bela Dulcineia. ou seja, continuaremos lutando na UTOPIA, sem querer ver a REALIDADE".

   Companheiros, desde que vi o Sindicato não conseguir nada para gente nas "negociações dele, na Sede da Estatal, com a Administração da Estatal"; "em Brasília com o Min. Celso Amorim e Comando da Marinha"; "com apoio da Jandira"; a Juíza Gláucia Zuccari não sentenciar a Empresa a Cumprir o Básico que é a CCT/SINAVAL ("achando" que se tratava de Orçamento da União, que era o Ministro da Defesa que libera verba para custeio da Folha de Pagamento); desde que vi a Juíza pedir "com carinho" para a Estatal equiparar os pisos salariais dos seus Trabalhadores aos das Empresas que ela Terceiriza e a Estatal dizer que não fará isso, tenho pensado muito. Essa conversa entre eu e outros três trabalhadores com o Diretor do AMRJ só abriu meus olhos para uma possibilidade nova: Abriu meu entendimento para ver que, enquanto dependermos que a folha de pagamento seja paga pelo Arsenal (AMRJ) FAJ, LFM etc, nada mudará, pois eles vivem com o orçamento gerado por eles ou recebido da União sempre no limite e a desculpa será sempre essa: "se não posso pagar as faturas pelos serviços da Estatal com o valor que elas estão, e se elas aumentarem?"

   Temos que ir em Busca dos que Modificam e Guardam as leis, por mais difícil que isso possa ser... Essa lei 10.470, embora fale sobre  Cargos em Comissão de Natureza Especial etc, é clara sobre "outras providências". Temos que buscar apoio do Congresso Nacional, do Senado, ou podemos ficar décadas nessa nova frente de luta judicial aberta pela Estatal contra o Sindimetal Rio (Ação Rescisória). Com Poder Financeiro e Político que a Estatal tem demonstrado, podemos entender que precisamos agir com inteligência e articular ações.

Para isso precisamos usar a inteligência para abrir essas portas em Brasília.

   Mas, os ATOS que estamos anunciando e que já tinham sido idealizados (antes mesmos dos Protestos no AMRJ e a consequente Reunião com o Almirante Mário) vamos dar prosseguimento, conforme o Planejado, caso a Administração da Estatal não venha de encontro a realidade vivida pela maioria de seus Empregados. Sim, é possível melhorar o valor "simbólico" dessa Cesta Alimentação dos R$ 56,00 para os R$ 500,00. Essa pequena ajuda pode fazer com que os trabalhadores consigam respirar, embora não os tire do sufoco total, até que o PCS da Fundação Instituto da Administração (FIA) venha ser aplicado. Benefícios como esses são comuns em grandes e pequenas empresas (uma vez que salários baixos não existem só na Estatal) uma vez que visam ajudar na complementação salarial para seus Empregados e os custos podem ser deduzidos nos impostos.

   Se conseguirmos a exposição sobre a injustiça que sofremos com esses salários congelados desde 2007 (data do último PCS), os ATOS de rua que faremos, havendo repercussão sobre os ATOS, essas publicidades poderão vir a ser usadas como meios para subida dos Trabalhadores a Brasília. Sei que não será fácil, mas devemos tentar. Devemos buscar solução para nossos problemas. Devemos pensar em nós e em nossas famílias.

   Devemos lembrar que a Estatal tem muitas leis e portarias que na verdade são empecilhos que ela tem usado como "Escudo para manter a Marinha fornecida com o apoio humano de civis necessários a preço de banana", e usa os subterfúgios como "orçamento cortado para as Forças Armadas", Portarias do DEST, DEST como impedidor aos reajustes Salariais, Decreto-leis, cenários econômicos desfavoráveis etc. Tudo isso com um Judiciário Trabalhista que está de mãos dadas com os interesses do Estado, do Patronato, do Poder Econômico (ainda que o Judiciário devesse ser independente e aplicar a justiça, simplesmente).

  Concordo com os Trabalhadores quando dizem que a União dos Trabalhadores para vencer o medo e conquistar seus objetivos comuns tem que existir antes dos ATOS. A unicidade é a tônica, pois sabemos que contra a União dos Trabalhadores não existe força; mas não me engando, sei que não será fácil.

 Os ATOS de Protestos de Rua, se houver apoio dos Trabalhadores, sendo a resposta negativa ou não houver respostas da Administração da Estatal, deve seguir o Planejado.

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3 Comentários:

Às segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015 às 21:46:00 BRST , Anonymous Anônimo disse...

Será que o sindicato se vendeu? Como pode eles pegarem o dinheiro dele e deixar a gente na mão? Será que o sindicato fez um pacto com o diabo e vendeu a gente pra empresa?

 
Às segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015 às 22:04:00 BRST , Blogger Alexandre do Blog disse...

Conjecturas vazias... Qualquer resposta a essa pergunta será vazia, se não houver provas.

O Desapontamento desse humilde trabalhador que vos escreve está em inúmeras reuniões no Sindicato eu, Nilo, João e outros trabalhadores pedirmos, exigirmos, a presença de pelo menos um Trabalhador verdinho nas reuniões, para falar aquilo que falamos com o Almirante Mário, ou seja, se a coisa continuar nessa linha de arrocho salarial, chegará a um nível sufocante e algo precisa ser feito, independentemente de DEST, Portarias, Decreto-Lei etc, trata-se de vida família que depende diretamente do que se ganha trabalhando para continuação, e não conseguimos por um dos nossos lá.

Nisso eu não perdoo o Sindicato. Quanto ao Sindicato pegar os impostos, fosse ele o valor que fosse, é mais do que justo. Só não foi justo eles levarem o deles e a gente ficar na mão. Para mim, se eles tivessem a visão que na nossa conta não pigaria nem um centavo, não deveriam ter entrado com ação para destrancar os impostos sindicais também não.

 
Às quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015 às 13:34:00 BRST , Anonymous Anônimo disse...

Acho que a gente tudo tem que ir com voces na sexta feira quando voces perguntar pro almirante de a resposta. Acho que ele vai querer cozinhar o galo. Voce joao e alexandro tem avisar pra todo mundo ir com voces sexta. Fica a dica.

 

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Quando um homem perde a fé em algo, ele perde a motivação de lutar por esse algo.

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